A obesidade nos cães

A obesidade nos cães
Os numerosos séculos de domesticação permitiram ao cão desfrutar de bons pratos de comida, mas também compartilhar os nossos maus hábitos.
Cerca de 40% dos cães levados à clinica veterinária hoje sofrem de obesidade. Esta costuma afetar mais as fêmeas do que os machos e certas raças mais do que outras, como por exemplo, Labrador, Rottweiler, Beagle e Basset Hound.

Afinal, o que é um cão obeso?
É aquele que apresenta um acúmulo excessivo de gordura no corpo e não apenas um excesso de peso, pois este pode ser devido a uma retenção de água ou uma grande massa muscular.
A obesidade traduz-se por uma certa deformação física, devido aos depósitos de gordura localizados ou generalizados. Um cão em estado normal tem suas costelas visíveis quando movimenta-se e as mesmas são fáceis de palpar.


Causas da obesidade
De longe a primeira causa é a superalimentação. É fácil observar que os cães obesos comem mais do que necessitam . A isto damos o nome de " balanço positivo de energia ". Para uma alimentação equilibrada, este balanço deve ser nulo, o que quer dizer: o cão deve receber o quanto gasta. A energia fornecida deve compensar exatamente as necessidades fisiológicas (crescimento, gestação, lactação, etc) e atividades físicas (caça, pastoreio, esportes, etc). Para ser mais claro: se o cão não tem qualquer atividade física e é do tipo que dorme boa parte do tempo, deve receber uma quantidade muito pequena de energia, pois qualquer petisco a mais irá engordá-lo.

Outras causas de obesidade
Estima-se que 25 % dos cães sofram de disfunções hormonais e 15 % tenham a chamada "obesidade do stress", que ocorre por falta de atividade, por solidão e até por carência de atenção, o que leva o cão a consumir alimentos em excesso como forma de aliviar a tensão (é o cão insaciável).

Complicações devidas a obesidade
As conseqüências imediatas, como diminuição da resistência, contornos pouco graciosos, não são nada em comparação com as múltiplas complicações que se podem produzir :
- transtornos no aparelho locomotor
- dificuldades cardio-pulmonares
- patologias nas funções reprodutivas
- predisposição a diabetes
- predisposição a enfermidades infecciosas e transtornos cutâneos
- altos riscos cirúrgicos

Como vencer a obesidade
1 ) O dono precisa convencer-se do estado de obesidade de seu cão (a imagem de que o cão gordo é um cão bem tratado é coisa do passado)
2 ) Seguir rigorosamente as indicações do fabricante quanto a quantidade de ração a ser fornecida
3 ) Fracionar a ração ao longo do dia para que o cão tenha sempre a sensação de estar saciado, isto é, em vez de dar 300g de uma só vez, fornecer 3 refeições de 100g
4 ) Dispensar as guloseimas : o biscoito pela manhã, o pedacinho de queijo a tarde, o bifinho a noite, etc.
Estes petiscos são utilizados de forma incorreta. Na verdade, foram criados para serem dados ao cão durante o treinamento, como prêmios, como um incentivo ao aprendizado. Vale esclarecer que biscoito algum faz o milagre de limpar os dentes do cão (isto é puro marketing para aumentar as vendas do produto). O que limpa os dentes é a ação mecânica de roer ossos ou a escovação periódica.
5 ) Fazer com que o cão faça exercícios regularmente
Se apesar de todas estas mudanças ele continuar com excesso de gordura, convém estabelecer um programa preciso de emagrecimento junto ao veterinário que o trata. Este poderá utilizar alimentos dietéticos industrializados ou indicar uma dieta caseira.
Artigo escrito por:
Dra. Marília Russi de Carvalho
CRMV-SP 3652

Passeio com cães à Moda Country

Passeio com cães à Moda Country

Prepare-se para as férias do pet no campo. Além de liberdade, ele vai encontrar cavalos, insetos, carrapatos, bernes, cercas de arames farpados... Portanto, o conselho é: olho nele!
Se as férias desse ano serão numa fazenda em meio a muito verde, com trilhas para caminhar, pasto com vacas e cavalos e seu pet vai lhe acompanhar, prepare-se porque ele vai querer desfrutar de toda essa liberdade e com certeza não vai parar um minuto, principalmente se é do tipo que vive trancado em apartamento.
O melhor é ficar de olho nele e evitar encrencas. Um cachorro mais briguento, como o pinscher, pode ter sérios problemas se resolver encarar um cavalo e, na disputa, ganhar um coice. Além do coice, que pode ser fatal, uma tarefa trabalhosa enquanto o animal está no campo é o cuidado com o pêlo, evitando carrapatos e bernes. Por isso é necessário escovar os bichinhos pelo menos duas vezes ao dia. O conselho dos veterinários é não levar raças peludas, como rusky e collie, para uma fazenda. Por isso, coleiras e sprays anti-carrapatos são obrigatórios na bagagem do cão, assim como exame diário na pelagem. Olhando com atenção é fácil detectar carrapatos agarrados na pelagem. Para tirar os parasitas, que podem até causar anemia nos animais, primeiro passe um pedacinho de algodão umedecido em álcool, onde está o carrapato. Depois é só puxar e passar uma pomada cicatrizante.
Os bernes, transmitidos por moscas varejeiras, formam pequenos caroços com um orifício ao centro e provocam coceira e irritação no cão. A médica veterinária Amanda Galvão de Almeida Pinto, de São Carlos, ressalta que só depois de alguns dias o dono vai perceber o berne, e o melhor é procurar um profissional médico. No caso de picadas de insetos, como abelhas e formigas, o gelo é uma boa opção.
Inchaço no focinho e nos olhos? Não pense duas vezes, corra ao veterinário. Faça o mesmo se o animal for picado por uma cobra.
Se ele se ferir em uma cerca de arame, ou tiver algum outro machucado, não se apavore, providencie a lavagem do corte com água e sabão e em seguida passe mercurocromo. Isso evitará o aparecimento de berne e infecções.
Outro alerta que faz a veterinária Amanda é sobre a alteração no comportamento dos cães. Se o bicho for surpreendido se esfregando nas fezes de outros animais no pasto, não estranhe. Isso se explica pois, no passado, quando caçavam, eles precisavam disfarçar o próprio cheiro e usavam desse recurso para fazê-lo.

PRIMEIROS SOCORROS
Abaixo a lista básica dos medicamentos. Consulte o veterinário para se certificar se o remédio e a dose estão de acordo com seu animal.
- Telefones do veterinário
- Carteira de vacinação atualizada
- Focinheira
- Faixas de crepe para talas
- Compressas de gaze
- Água oxigenada
- Mercurocromo
- Mertiolate
- Bloqueador de vômito
- Anti-histamínico ou anti-alérgico (para picada de inseto)
- Anti-inflamatório (em gotas)
- Corticóide (usar só com a recomendação do veterinário)
- Remédio para ouvido

A Eutanásia Animal

A Eutanásia Animal
Assunto eutanásia animal - originalmente do grego eu-thanasia: "morte feliz", ganha cada vez mais espaço nos meios acadêmicos veterinários de países desenvolvidos. Conforme estudos elaborados nos estados unidos, eutanásia representa 3% da clínica veterinária.
No Brasil, o tema é discutido com pouca ênfase nas universidades e nos diversos setores da classe médica veterinária. As questões humanas que envolvem o assunto são complexas e estão além do ponto de vista ético-profissional, principalmente por ser esta profissão a única com o direito de execução de um paciente, acatando, na maioria dos casos, ordens de pessoas hierarquicamente superiores.
No que diz respeito aos aspectos relacionados a manutenção da saúde, a medicina veterinária está sujeita a 2 paradigmas: os cuidados com animais de produção e os de estimação. No primeiro a ética veterinária prevalece, e o animal não é individualizado. Como a morte do animal neste caso é inevitável, não representa a eutanásia propriamente dita, mas sim o abate.
No segundo caso, a criação do bicho está inserida na relação homem-animal de estimação, onde a morte não é superada. aí, a manutenção da vida, dentro da estrutura da medicina veterinária, é o objetivo básico para manter os lados afetivos-emotivos entre "dono" e "paciente" (animal).
A eutanásia ganha então outra visão. A partir do momento em que a morte começa a rondar e torna-se uma realidade inexorável, é que se exteriorizam todas as dimensões da profundidade desta relação. Qual deve ser então o posicionamento do veterinário, no momento que as condições psicológicas do dono são fragilizadas? como e o que fazer diante de um caso "terminal"?
Quais os critérios de uma decisão que poderá levar à eutanásia e os procedimentos a serem tomados? Todas essas perguntas - e outras que naturalmente surgem - não estão em nenhum manual de primeiros socorros e um pouco distantes do código de ética profissional. A formação humana é que posicionará o veterinário, conforme sua sensibilidade.
A Dra. Hannelore Fuchs, psicóloga, médica veterinária e uma das poucas pessoas que tem se aprofundado no estudo da relação homem-animal, faz algumas considerações sobre o assunto, mas de início já avisa:" a decisão final sempre deve ser do dono".
Contudo, a pessoa poderá estar de tal forma afetada, mesmo após ser ouvida e introgetada a avaliação do médico veterinário quanto às condições de saúde animal - e a possibilidade de salvá-lo -, ainda que sejam necessárias sacrifícios pessoais, envolvendo todo um processo de enfermagem, por exemplo.
Tudo isso, também é comum nos casos que as pessoas exigem os mesmos cuidados para o seu "cãozinho", que os dados a qualquer ser humano. Aí começam a ser trabalhados outros aspectos.
Fator econômico pode pesar muito no momento pela eutanásia, aliada a outros fatores de ordem prática, como capacidade de tratamento animal, que requer tempo, dedicação e habilidade de enfermagem por parte do dono.
E o sofrimento de perda, com quem fica?
Geralmente a dor fica com as pessoas que mais conviveram e amaram o animal. Pode ocorrer que a pessoa que toma para si a responsabilidade de eutanásia, tenha um grau menor de afetividade. Como o "chefe" da família, por exemplo, nem sempre terá a mesma relação com o cãozinho que os demais familiares.
Além de ser analisada as condições sentimentais que cercam o bicho, também deve ser avaliado o sofrimento do bicho, para que, a partir disso, o médico veterinário venha ter uma postura que o leve a iniciar "um ritual" de preparação com o dono, conscientizando-o da morte eminente.
A psicóloga e veterinária adverte que todo o processo de eutanásia, deve ser explicada ao proprietário. "Deve-se mostrar os mecanismos da eutanásia e as conseqüências psicológicas. assim, após a morte, ficará mais fácil todo esse processo de luto, evitando-se que a raiva e culpa sejam jogadas em cima da figura do veterinário, o que será desgastante".
Responsabilidade:
Diferente da responsabilidade da cura, a da morte pode ser mais séria, sobretudo, se não respeitada a vontade do cliente. Apesar de não existir nenhuma lei para determinar os parâmetros da chamada "morte feliz", são condenáveis, e passíveis de punição, a eutanásia ativa, aquela que a ação direta provoca a morte do paciente (animal), quando não autorizado pelo cliente (dono).
É de se questionar se a execução de milhares de animais em canis é um ato ativo ou passivo. o número de animais soltos nas grandes cidades cresce a cada dia e, consequentemente, o "sacrifício" também é cada vez maior. e realmente é impressionante.
Artigo originalmente publicado no site da Ciabichos
É rotina deste Consultório Veterinário, a injeção de anestésico geral antes da injeção letal, minimizando desta forma, todo e qualquer sofrimento que possa ser infringido ao leal cãozinho no momento de sua passagem e nenhum procedimento é feito sem consentimento expresso e para que tal ato seja levado a termo neste consultório uma condição básica deve ser obedecida; o "animalzinho" deve ser paciente terminal ou não apresentar mais nenhuma chance de recuperação. Não atendendo a tal critério, tentamos encontrar novos lares para tais animais.
Veterinária Dr de Bicho - Dr. Rubens de Souza CRMV 2509
Médico Veterinário / Curitiba / Pr. 41XX 3023-4150 / 9956-3012 / 8859-5069

Acupuntura - A esperança que vem das agulhas

Acupuntura - A esperança que vem das agulhas

Indicada para o alívio de dores agudas e paralisias, essa prática milenar está ganhando espaço entre a clientela animal
No Brasil, a acupuntura em animais de estimação ainda engatinha. Apesar de essa ciência secular ter sido utilizada há muito tempo no tratamento de animais de carga, em cães e gatos a prática de cura por agulhas é mais recente, desde os anos 50. Uma das pioneiras em acupuntura veterinária é a clínica do dr. Roberto Moreira, que funciona há 41 anos, em São Paulo.
Essa demora se deve à escassez de cursos de especialização para os médicos veterinários. Um pouco mais de 1% dos médicos inscritos no Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo optou por essa prática, se dispondo a fazer cursos no exterior. Entre eles, está o dr. Nelson Eiti Kimura, que há dez anos atende seus pets no Estado de São Paulo.
Dentro das estatísticas, tanto em humanos como em animais, 15% dos casos atendidos respondem muito bem ao tratamento. E relatos positivos não faltam na trajetória profissional do médico. O da cocker Tábata é um exemplo. "Ela chegou até mim com uma séria lesão na coluna, que a impedia de andar. Já tinha sido desenganada por outros três colegas. O tratamento foi longo, mas depois de três meses Tábata já estava andando novamente. O curioso é que, quando ela sentia que as dores recomeçavam, corria para a poltrona onde as sessões de acupuntura eram feitas e ficava olhando para o dono, como se pedisse para me chamar", relata o médico.
Embora a acupuntura venha conseguindo seus melhores resultados no alívio de dores, também pode ser usada no tratamento de todas as doenças, isoladamente ou associada a medicamentos alopáticos ou homeopáticos.
O atendimento do animal é quase sempre em situação de emergência, como cavalos com traumatismo ou manqueira, cães com problemas agudos de coluna e articulação, como artrose, bico-de-papagaio, hérnia de disco. Mas problemas de infecção, cólicas intestinais, alterações como alergias respiratórias ou de pele, e até gripes, igualmente podem ser tratados. No caso de gripe, a acupuntura permite uma modulação do organismo para que ele consiga produzir anticorpos com maior eficácia e velocidade, harmonizando as energias e melhorando o estado geral do animal.
Outro caso que o dr. Kimura cita é de Blester, um rottweiler que teve paralisia aguda dos membros posteriores. Foi medicado numa clínica, mas não demonstrava nenhum sinal de recuperação. "Comecei o tratamento no quarto dia em que ele apresentou o problema e um dia depois ele já esboçou uma reação de movimento. No terceiro dia estava em pé, andando, e aos poucos voltou à atividade normal."
O resultado do tratamento, segundo o dr. Kimura, depende também da reação dos animais. E isso só pode ser verificado quando da inserção das agulhas no corpo do animal. Geralmente os médicos e acupunturistas usam de dez a vinte agulhas, que podem ser nacionais ou importadas, descartáveis ou não.
E é justamente essa capacidade de resposta do paciente que vai determinar o número de sessões necessárias. As sessões, de modo geral, acontecem em dias alternados e podem ser nos consultórios ou na casa onde vivem os animais. O efeito é conseguido de 12 a 48 horas após a primeira sessão.
Relaxamento do corpo facilita a aplicação
Se existe dúvida quanto à reação do animal na hora que recebe as espetadas das agulhas, a veterinária Jasmine Severo, de Florianópolis (SC), que há seis anos adotou essa linha de tratamento, esclarece: "O bicho dorme ou fica meio sonado, pois se sente bem. Por isso nunca precisei amordaçar nem prender nenhum de meus pacientes", confirma a médica.
O dr. Kimura, no entanto, rebate essa tranqüilidade. "Têm casos em que o animal é estressado e não consegue relaxar. Às vezes é preciso usar focinheira, mas ele pode andar, se mexer, que as agulhas não caem se estiverem bem colocadas. É só o profissional ter um bom conhecimento do mapa dos meridianos e de anatomia e fazer a aplicação. Colocar agulha não é a mesma coisa que aplicar uma injeção, onde a área extensa do corpo é maior. São diversos pontos, em lugares certos."
Já em casos de cólicas ou problemas de coluna, "é comum o profissional aumentar a produção de substâncias antiinflamatórias e analgésicas no corpo, que são as endorfinas, fazendo uma analgesia (retirada da dor) do local e desinflamando", complementa o dr. Nelson.
A dra. Jasmine Severo diz que resolveu seguir o caminho da acupuntura porque nunca quis praticar a eutanásia. "Queria salvar os animais, mesmo quando não houvesse esperança de cura", confirma.
Ela tem tratado também casos de animais com seqüelas de cinomose, doença que provoca problemas de pele, distúrbios neurológicos, dificuldades de locomoção (o cachorro pode ficar paraplégico ou tetraplégico), problemas mastigatórios (ele não consegue engolir a comida nem tomar água, porque sua língua não faz a concha, e isso pode induzir uma desidratação).
"Quando um animal contrai a doença, aparecem vários problemas ao mesmo tempo por causa da debilidade do organismo causada pelo vírus. Podem surgir complicações no sistema pulmonar e o animal ter uma pneumonia, em seguida diarréia e vômito, que o debilita ainda mais, queda de pêlo, infecções, até invadir o organismo todo e culminar com o sistema nervoso central. Se o cachorro já é adulto, a acupuntura dá 100% de resultado, garante a médica catarinense.
Garantia de muitos ovos
A técnica secular de tratar doenças com agulhas pode ser utilizada em aves, principalmente em galinhas. Nesse caso, é indicada quando se constata queda de rendimento na produção de ovos ou perda de peso. Em aves muito pequenas, como canários, é complicado porque o manuseio pode causar um estresse muito grande no pássaro e ele acabar morrendo. Mas aves de maior porte - papagaios, patos, gansos - podem ser tratadas. Teoricamente, a acupuntura pode ser usada em qualquer tipo de animal, mas não se tem notícias, nem dos Estados Unidos, do tratamento em animais exóticos, como cobras e largartos.
Alívio aos esportistas
Cavalos e vacas, porcos e cabras já eram tratados com acupuntura muito antes dos animais de estimação, tanto no exterior como no Brasil. E até hoje eles recebem as agulhas para melhorar a dor. Os problemas que mais atingem esses animais são os de locomoção e as dores relacionadas à cólica intestinal, com mais propensão para as vacas. Essa ciência oriental tenta melhorar o desempenho na produção de leite, ajudar nas inflamações de úbere e infecções de vias respiratórias, mais comuns em vacas. Para os cavalos de corrida e animais destinados a competições, contribui bastante no abrandamento das dores musculares e traumatismos.
Auxílio na hora do xixi
A acupuntura pode ajudar no tratamento da síndrome urológica felina, doença comum em gatos, que antigamente tinha causa relacionada à composição de rações. Hoje, sabe-se que diversos agentes atacam o sistema urológico do animal, causando cálculos renais, retenção da urina, dor no ato de urinar, inflamação e infecção do sistema reto-urinário. A pressão das agulhas auxilia no relaxamento do esfíncter, das vias urinárias, no combate à dor e à desinflamação do local.
Origens orientais
A acupuntura começou a ser praticada na China há 6 mil anos, como uma tentativa de buscar o equilíbrio da energia do corpo humano, por meio da ativação de pontos ou meridianos (que são canais por onde passa a energia).

A castração do macho

A castração do macho

Quando falamos em planejamento familiar colocamos a mulher como responsável por controlar o número de filhos. Na população canina, isto não é diferente.
Quando vemos uma cachorra em cio errante acompanhada de uma matilha, logo vem a idéia de castrar esta fêmea. A cirurgia de castração da fêmea é uma cirurgia de duração de 1 ou 2 horas, a cavidade abdominal e exposta e há riscos de hemorragia, infecções e a fêmea leva em torno de uma semana para se recuperar.
E se pensássemos em castrar esta matilha de cães errantes? A cirurgia de orquiectomia(retirada do testículo) é um procedimento rápido cerca de 10-15 minutos , o tempo anestésico é pequeno o que diminui os riscos, a cavidade não é exposta e praticamente nã há riscos de hemorragia e os custos são pequenos. A vasectomia também é utilizada no controle reprodutivo.
O cachorro castrado não perde suas características de macho, o cromossoma Y continua em suas células, e ele vai continuar levantando a patinha para urinar.
A diminuição de cães errantes nas ruas, brigas e ferimentos causados por estas, a disseminação de doenças como a raiva que atinge também os seres humanos são benefícios da castração dos machos. O cão castrado ficam mais dócil com sua família, não perde sua capacidade de dominar seu território pois se isto fosse dependente do testículo a fêmea não poderia ser um cão de guarda e elas são excelentes neta atividade.
A obesidade pode estar relacionada com a castração mas é possível fazer um controle alimentar e minimizar este problema.
É importante lembrar que um cão macho pode realizar a cobertura de várias fêmeas durante um ano, e a cachorra só entra em cio duas vezes por ano.
Castre o seu cão contribua para um mundo melhor visando o bem estar animal.

Fibroleiomioma da parede vaginal.

Fibroleiomioma da parede vaginal.

Trata-se de neoplasia benigna, geralmente pediculada, que pode atingir grandes dimensões expondo uma parte da sua estrutura para fora da abertura vulvar. Normalmente a resposta ao tratamento cirurgico e curaiva em quase 100% dos casos.

Adeus mau hálito!

Adeus mau hálito!

O mau hálito pode ser sinal de gastrite, gengivites, infecções de garganta, ou putrefação de alimentos. Uma alimentação com ração pode ajudar a melhorar o hálito. O tártaro e/ou placa bacteriana, também causam mau hálito.
Leve-o ao veterinário para uma limpeza nos dentes. Para prevenir ou amenizar o problema, você pode fazer uma escovação dos dentes dele com produtos específicos encontrados em pet Shops, e dar ossos para o cão roer, mas se já existir a placa bacteriana, é bem provável que a escovação não surta efeito algum devido à sua natureza, sendo necessário quase sempre que o animal seja anestesiado para que um trabalho satisfatório seja realizado.
Algumas raças, como o Boxer e o Cocker Spaniel, possuem a comissura labial muito desenvolvida, facilitando a retenção de alimentos e saliva, podendo causar mau hálito também. Leve-o ao veterinário para identificar a causa e receber orientação específica.

A Pele

A Pele

A pele é uma criação maravilhosa; ela protege o corpo da desidratação pela prevenção da perda de fluídos; protege o melhor amigo do homem da exposição ao tempo apresentando uma superfície resistente ao mundo exterior e fornece folículos pilosos para o crescimento dos pêlos.
A pele é o maior órgão do corpo; sem ela, o pêlo não teria lugar para crescer; os órgãos internos seriam externos, e as pessoas não iriam querer abraçar seus animais...
A pele é ao mesmo tempo resistente e elástica. Ela é úmida por dentro e relativamente seca por fora. Ela ajuda a regular a temperatura corporal através dos vasos sangüíneos em seu interior, e reduz a exposição ao frio extremo pela ação pela ação muscular que eriça os pêlos, aprisionando o ar aquecido próximo ao corpo.
A pele apresenta 3 camadas: epiderme, derme e hipoderme. A epiderme é o escudo do corpo, composta de células queratinizadas unidas umas às outras em camadas. Esta camada é constantemente renovada pela descamação das células superiores e recuperação pelas células inferiores que estão em constante multiplicação.
A epiderme é uma barreira contra ferimentos, doenças e lesões pela luz ultravioleta. A habilidade em recuperar a epiderme danificada é critica, particularmente em casos onde queimaduras, abrasões e cortes deixam o corpo vulnerável à infeções e desidratação.
A pele protege os cães da ação dos raios ultravioletas do Sol, fornecendo uma camada de pêlos e pela produção de melanina. A melanina é uma proteção natural que os seres humanos podem aumentar pela exposição contínua ao Sol (bronzeado); mas os cães não se bronzeiam.
A epiderme é unida à derme na membrana basal, uma camada de colágeno e outros produtos das células basais. O colágeno é uma proteína resistente, durável e fibrosa que compõe cerca de 90% da derme e proporciona resistência à pele.
A derme possui vasos sangüíneos que levam oxigênio e nutrientes para a pele, e nervos que ajudam o cão a reagir e interagir com o mundo.
Abaixo da derme está o tecido subcutâneo, rica em células gordurosas que tem duas funções principais: proteger de choques mecânicos e reservatório de algumas vitaminas e energia sob a forma de lipídios.
Doenças da pele.
A pele está sujeita a ataques por dentro e por fora. Injúrias por objetos contundentes, dentes, unhas, parasitas externos, infecções e doenças auto-imunes.
Parasitas da pele.
Sarnas, pulgas e carrapatos podem causar doenças nos cães. Sarnas Sarcópticas e Demodécicas vivem sob a pele e causam irritação e perda de pêlo. A sarna sarcóptica (escabiose) causa prurido intenso, deixando o animal extremamente estressado.
Alguns cães se tornam alérgicos à picada das pulgas, o que faz com que o controle das pulgas seja levado a sério. Uma única pulga pode causar reação em um cão sensível. Pulgas podem, também, ser vetores de um verme intestinal (Dipilidium). Carrapatos também podem causar lesões na pele (menos freqüente), além de transmitir doenças como a Babesiose e a Echerichiose, que podem matar o animal se um tratamento eficaz não for instituído. Já a infestação por carrapatos é mais difícel levar o animal a morte.

Adestramento

A d e s t r a m e n t o

ADESTRAR VOCÊ MESMO - VOCÊ MESMO VAI ENSINAR O SEU CÃO COM SUCESSO.
É UTIL, DIVERTIDO E AGRADÁVEL; VOCÊ SE SURPREENDERÁ AO VER COMO ELE APRENDE, NATURALMENTE.
COMO GARANTIR O SUCESSO: Eis algumas orientações simples e eficientes para a educação de seu cão. Vale apenas conhecê-las.- Formas de agir, - Dando a Aula, - Didatica e Motivação, - Correção de Falhas, e - Aceitando Comandos de outra Pessoa.
FORMAS DE AGIR Habituar o cão à sua voz e ao nome dele: Fale bastante com ele nos primeiros dias que estiver com você.Defina bem as proibições: Logo que o cão chegar, defina juntamente com seus familiares um código de conduta para ele. Todos devem coibi-lo nas infrações,Evite os maus hábitos: Não deixe chinelos e meias perto do cão nem permita que tenha acesso a lugares onde possa roer pés da mesa, chinelos, etc. Criar abitos indesejáveis exige que você os corrija depois.Seja Equilibrado: Uma pessoa nervosa e instável não pode exigir que o cão seja calmo e equilibrado.Não bata: Isto prejudica a auto confiança, o raciocínio e a atenção do cão.Faça-o usar sempre o enforcador: Para facilitar o seu controle sobre o cão, a qualquer momento, durante o período do curso.Recicle-se Constantemente: Se você esta falhando como adestrador, faça uma alto análise crítica, para detectar seu erros, provavelmente por falta de experiência. Lembre-se de que para o cão o mais importante é agradar você. Ele só precissa entender o que você quer dele.Avalie diariamente o cão: Aplique testes e faça pequenas recapitulações para fixar os comandos.Associe os comandos a algo prazeroso: Use-os antes de refeições ou passeios, nunca em situações desagradáveis, como chamá-lo com o AQUI para castigar.
DANDO AULA
Idade Para Iniciar o Adestramento
: Existe muitas controversias com relação a idade, vai depender muito da raça e do porte, pois tem uma mais inteligente do que outra, isto é uma determinada raça capita e acimila mais rapido os comando dados pelo seu adestrador. A idade de 45 dias, quando começa a reter o que capta ao seu redor, e os seis meses quando tem dominio total, de capitação.Local Ideal para o adestramento: Enquanto não for vacinado, use o quintal por ser o território do cão, é o local mais dificil de dominalo, após os 3 meses e já vacinado a aula pode ser fora de casa, em local sossegado. No campo é proveitoso e aumenta o interesse. O horario ideal é até as 10:00 h, da manhã ou após as 15:00 h, sempre 2 horas após as refeições para evitar preguiça e problemas digestivos como torção estomacal.A duração é de 15 minutos o suficiente; a medida que o cão estiver avançando no adestramento, aumente a duração da aula gradativamente..Na etapa avançada do curso (Comando Revista, Guarda, e ataque), a aula pode ter 45 minutos de duração com intervalos de 3 a 5 minutos ente exercícios, pois o cão já adquiriu resistência.A Frequência das aulas é de 3 por semana. Menos diminui o rendimento.

Toxoplasmose

A toxoplasmose e uma zoonose muito importante freqüente em nosso meio. Pode -se afirmar que esta zoonose é de distribuição universal. Alguns autores citam que 1/3 da população mundial esta afetada, a grande maioria de forma crônica e assintomatica. Esta doença e causada por um parasita o Toxoplasma gondii, sendo o hospedeiro definitivo mais importante o GATO. Esta zoonose constitui-se em grave problema para saúde humana podendo causar lesões sistêmicas principalmente neurológicas e oculares que resultam em graves seqüelas como cegueira, retardo mental e deformidades congênitas.
Esta zoonose e causada por um protozoário, que e transmitida para a espécie humana pela ingestão de oocisto e cistos parasitários de trofozoitos, bem como pela passagem transplacentaria, da mãe para o feto. Caracteriza-se por problemas oculares, musculares, articulares, cardíacos e cerebrais.
O Toxoplasma gondii se apresenta em três formas principais, os traquizoitos que se encontram nos órgãos, sangue e secreções de animais na fase aguda da doença. Os bradizoitos que se encontram dentro dos tecidos que causam infecção latente ou crônica. E os oocistos que se formam exclusivamente no intestino do gato e felinos silvestres. Os Oocistos dentro do organismo infectado dão origem aos Taquizoitos que se multiplicam rapidamente e são levados a todos os órgãos causando infecção generalizada, aguda, que muitas vezes passa despercebida.
Os Taquizoitos dão origem aos Bradizoitos que vão infectar novas células formando cistos que se mantém no organismo por tempo indeterminado constituindo a fase crônica da doença.
O gato, principal responsável pela contaminação do homem e dos animais domésticos, contrai a infecção ao comer carnes cruas com bradizoitos , ou ratos e pássaros contaminados.
A fontes de infecção vem dos hospedeiros definitivos do parasita que e o gato doméstico e outros felinos silvestres, no intestino dos quais se desenvolve e dão origem aos Oocistos, eliminados através das fezes para o meio ambiente.
A transmissão para o homem se da pelas vias placentarias, transfusões de sangue, transplantes ou acidentes em laboratórios. Pela ingestão de cistos presentes em carnes cruas ou mal cozidas e também pela ingestão ou inalação de Oocistos presentes no
solo, alimentos, fezes e manuseio com gatos, pombos, roedores.
A Toxoplasmose humana pode ser de duas formas : Congênita e Adquirida.
A TOXOPLASMOSE CONGÊNITA é o resultado da infecção da mãe durante a gestação e pode se apresentar no período neonatal ou primeiros meses de vida ou ainda na infância e adolescência tendo como sintomas : hidrocefalia, convulsões,
calcificações cerebrais e atrofia cerebral, hepatoesplenomegalia, anemia hemolitica e finalmente alterações oculares.
A TOXOPLASMOSE ADQUIRIDA é o resultado da ingestão do parasita e outras formas de infecção e tem como sintomas : febre , linfoadenopatias , retinocoroidite, uveites e cegueira. Manifestações graves e até mesmo fatais ocorrem quando a
Toxoplasmose instala -se em hospedeiros imunodepremidos (portadores de AIDS).
A Toxoplasmose animal costuma ser assintomatica, porém algumas espécies podem apresentar infecção aguda sintomatica. Os gatos jovens são os responsáveis pela contaminação do meio ambiente. O aborto e a pneumonia são os sintomas mais
freqüentes nos animais.
A comprovação do aprisita na carne de animais de frigoríficos resulta de especial interesse em saúde pública, porém, não e detectável em inspeção devido ao seu pequeno tamanho ( menor que 05 micras ).
O diagnóstico só pode ser feito através de provas sorologicas através de laboratórios capacitados e equipados corretamente, pois o diagnostico precisa ser preciso.
O tratamento da Toxoplasmose tem como objetivo a eliminação rápida do parasita, evitando a sua multiplicação. Combater os fenômenos inflamatórios evitando o surgimento de seqüelas indesejáveis e com isso impedir recidivas. Prevenir ou amenizar o aparecimento da doença em fetos de mães infectadas na gravidez.
O tratamento em animais não é recomendado por ter uma preocupação com a saúde pública, pois durante este período o animal em questão estará contaminando o ambiente e os profissionais que estão em contato com o animal a ser tratado.
Concluído e considerando que a Toxoplasmose e uma zoonose importante em Saúde Pública surge implantar-se ações de controle efetivo. Estas ações, devido a complexidade e natureza da doença, devem ser desenvolvidas em perfeita integração pelas Instituições de Saúde e os profissionais de saúde.

Como dar remédios

Há várias maneiras de se fazer isso. Remédios líquidos podem ser dados com uma colher, colocando o medicamento na base da língua do cão, o mais próximo possível da garganta dele; feche sua boca e vire o focinho para cima. Gosto mais de usar uma seringa sem agulha e "injetar" o medicamento bem no fundo da garganta, sempre com o focinho para cima. Para comprimidos, use o mesmo método de colocá-lo na base da língua e empurrá-lo com o dedo mais para o fundo da garganta; pode ser colocado um pouco de água para ajudar. Não gosto de colocar em pedaços de carne, pois muitos cães "sentem" o comprimido e jogam-no fora, após comer a carne, é claro. Se quiser triturar o comprimido, pergunte antes ao veterinário que receitou-o para saber se isto pode ser feito (muitos comprimidos ou drágeas devem ser ingeridos inteiros).

Cuidado com Veneno

Uma das grandes ameaças ao cão de guarda, é o veneno. Para tanto, torna-se necessário, através de procedimentos simples, adestrá-lo de modo a não aceitar tal tipo de coisa, o que ocasionará em uma perda irreparável em nossa família. Existem diversas coisas que podem ser evitadas para que se amenize ou até elimine essa possibilidade. Temos abaixo algumas delas:
1.- Jamais jogar comida no chão para o cachorro, acostumando o mesmo a pegá-la nesses locais, se quiser agradá-lo, ou coloque a comida no seu recipiente adequado ou dê com as mãos em sua boca (esse segundo procedimento é um pouco condenado por algumas correntes).
2.- É interessante que se adquiram aqueles recipientes que vão subindo a altura em relação ao solo conforme o crescimento do animal. Isso fará com que ele acostume-se a comer somente a determinados níveis de altura.
3.- Acostume o animal a se alimentar em horários preestabelecidos, não fazendo de modo algum sua alimentação em horários aleatórios, dando preferência para os períodos diurnos. (pode sofrer variações em função de raças que se ressentem demais do calor brasileiro e que rejeitam a comida durante o dia, nesse caso, faça-o acostumar a receber comida de um determinado dono quase que somente)
4.- Convide um amigo para jogar comida para o cão, isso depois de determinado período, e cada vez que o cão tentar pegar a comida dada pelo amigo, "castigue-o" com um "tranco" de enforcadeira. Em seguida, faca o correto, dando comida ao animal, e o agrade. Quando ele acertar em relação a rejeição , agrade-o, afagando o mesmo, conversando com ele em tom de incentivo e dando comida ao mesmo no local previsto.
5.- Alguns especialistas em treinamento avançado para fins policiais utilizam técnicas de choque, as quais não recomendo em hipótese alguma que sejam feitas pelo proprietário comum.
6.-A lguns desses procedimentos poderão tornar seu cão mais alerta as ameaças iminentes que existem no dia de hoje.

Tártaro é duro demais para a escova.

Não se deixe enganar! Muitos Pet Shops oferecem serviços de remoção de tártaro com escova e pasta de dentes, e cobram uma fortuna! Tártaro não sai com escovação! Leve seu animal a um veterinário que faça a limpeza com instrumental adequado.

Cão com mau cheiro...

Pode ser sinal que algo não vai bem com a saúde dele. Freqüentemente, a causa é uma inflamação das glândulas peri-anais ou ad'anais. Elas produzem uma secreção com mau cheiro muito forte, que fica muito evidente quando ele toma banho ("cheiro de cachorro molhado"). Neste caso o veterinário pode fazer uma drenagem das glândulas, tratamento com antiinflamatórios e antibióticos e até sua remoção cirúrgica, caso necessário. De qualquer forma, se seu cão estiver com um mau cheiro muito forte e mesmo estando limpo ele continua assim, leve-o ao veterinário.

Como proceder no combate ao carrapato?

O carrapato vermelho do cão, Rhipicephalu sanguineus, pertencente à família Ixodidae, bastante comum em nosso meio, que preferencialmente parasita o cão doméstico, podendo, no entanto, infestar também outros animais, como gatos e coelhos, e em outros países pode atacar búfalos, camelos, bovinos, cavalos, ovelhas e até morcegos. É considerada a espécie mais difundida em todo mundo. Este carrapato apresenta grande importância médica-veterinária, além de causar desconforto, perda de sangue conseqüente anemia, pode também transmitir infeções causadas par protozoários como Babesia canis e outros microorganismos coma Rickettsia canis, R. ehrlichia, Hepatozoon canis, Haemobartonella canis. Pode também causar paralisia em cães. Soma-se aos problemas sanitários o incômodo que causa ao se desprender dos cães, espalhando ovos e larvas pelo ambiente, nas paredes, churrasqueiras, móveis e canis, onde são facilmente encontrados. As fêmeas adultas podem atingir até.11 mm de comprimento, possuem coloração marrom-avermelhada e os machos medem cerca de 3,5 mm e são mais escuros. É uma espécie que parasita três hospedeiros diferentes. A larva tem seis patas e após o período curto de ecdise, perde a pele e se transforma em uma ninfa com oito patas, que busca outros hospedeiros, e após fixar-se, alimenta-se par uma semana, deixando-se cair novamente no chão. Caso não encontre hospedeiros, as larvas podem sobreviver até 568 dias sem se alimentar, sendo portanto, muito resistentes. As ninfas também suportam longos períodos sem alimento, podendo sobreviver até 180 dias. Dependendo da umidade e temperatura, as ninfas se transformam em adultos entre duas e três semanas . Os adultos iniciam a cópula quatro dias após a sua fixação nos hospedeiros e as fêmeas se tornam ingurgitadas (cheias de sangue) entre 6 e 50 dias, quando então podem abandonar os cães e começam a postura, que pode durar até 29 dias, depositando-se 4.000 a 5.000 ovos a cada uma postura.A Postura é feita em frestas, debaixo de pedras, folhas secas, ou até na cobertura dos canis, já que as fêmeas podem escalar até 4 metros de altura. Em 4 dias começa a eclosão dos ovos, que, em grupo de milhares, recomeçam o processo, irritando cães e seus donos. Os adultos são a fase mais resistente e podem sobreviver até 580 dias sem hospedeiro.
O Controle - O controle deve ser implementado assim que se notem os primeiros sinais de infestação. É importante lembrar que o carrapato está presente não somente no cão, mas também em todos os lugares em que o cão tem acesso. Portanto na operação de controle deve-se tratar os cães e as instalações conjuntamente.Diversos produtos estão a disposição no comercio para o controle do carrapato, procure a orientação do seu Médico Veterinário, para obter as informações necessárias para o controle desta praga.

Seu Cachorro late demais?

Como Proceder para amenizar este problema: Existem várias maneiras de você conseguir que ele pare, ou diminua a freqüência dos latidos. Uma delas é com um tipo de cirurgia onde se retira as cordas vocais dele (o que considero um crime e, portanto, não tecerei comentários sobre ela). Hoje se algum profissional fizer esta cirurgia, estará em desacordo com a lei aprovada pelo Congresso em defesa dos direitos dos animais. Outra maneira é através da educação; toda vez que ele latir, dê comandos curtos, como "QUIETO", em voz baixa e firme. Repita até que ele aprenda. Outra forma, seria com uma coleira importada (à venda em pet shops) que vibra com os latidos; esta vibração causa incômodo e funciona como um condicionamento a mais. Tenha paciência você consegue.

Caspa eu?

Sim, os cães também tem caspa e as causas podem ser as mais variadas possíveis: alergia a produtos químicos (xampus), insetos (carrapatos e pulgas), alimentação inadequada, alterações de metabolismo, excesso de carboidratos, e problemas genéticos (seborréia dos Spaniels). Se seu cão estiver com caspa não use xampus anti-caspa, pois podem trazer complicações, a menos que um veterinário o indique. Leve-o ao veterinário para identificar a causa e receber tratamento adequado.

Calos nas patas e membros

Os calos geralmente aparecem em animais de grande porte, principalmente naqueles que dormem em pisos ásperos como o cimento. O melhor mesmo é evitar o aparecimento, oferecendo um lugar menos áspero para ele dormir; pode-se forrar o piso com uma lâmina de borracha que além de não machucar impede que entre em contato com a friagem do piso. Mas se eles já apareceram, você pode acabar ou pelo menos amenizar, com óleo de amêndoas. É claro que é preciso seguir as orientações anteriores sobre o piso; caso contrário, eles vão voltar.

Limpeza dos olhos

Quando seu cão ou gato apresenta secreção nos olhos (nos de pêlo longo é mais freqüente) convém limpá-la pois em contato com a poeira, forma um acúmulo de sujeira que pode causar uma infecção local. O soro fisiológico é um dos melhores produtos para isso (não causa alergia e nenhum outro inconveniente). Embeba um chumaço de algodão ou gaze com o soro e passe nos olhos do seu animal. Faça isso como parte de uma rotina de higiene dele. Mas cuidado, se a secreção for muito intensa ou de cor amarelada (pus), leve-o ao veterinário, pois ele pode estar com uma infecção nos olhos. Se ele julgar necessário, poderá pedir uma cultura e antibiograma para identificar a bactéria presente e qual o antibiótico mais adequado para tratar da infecção uma vez que as bactérias podem apresentar eventualmente resistência a determinados antibióticos.

Se o seu animal tem alguns dos sinais abaixo, prepare-se para levá-lo ao veterinário.

Olhos: Descarga purulenta, vermelhidão, etc.
Focinho: Secreção excessiva ou purulenta, crostas, etc.
Ouvidos: Descarga purulenta, coceira, dor, mal cheiro, balançando constantemente.
Boca: Tosse, vômitos, mal hálito, etc. Respiração muito curta, muito longa, ruidosa, e com dificuldade.
Atividade intestinal: Defecação muito freqüente ou ausência de fezes, fezes de consistência mole, estrias de sangue, presenças de parasitas, etc.
Alteração na ingestão de comida ou água (para mais ou para menos). Mudança rápida no peso.
Urina: Quantidade (muito alta ou muito baixa), cor, cheiro, freqüência, dificuldade para urinar.  
Pêlo e Pele: Odor anormal, ferimentos, tumores, marcas de picadas ou mordidas, queda de pêlo, coceira, evidência de parasitas, secreções, mudanças de cor.
Atitudes: Depressão, ansiedade, cansaço, letargia, sonolência, falta de equilíbrio, andar em círculos, etc. Perceber os sinais é apenas a metade do caminho; esteja certo de marcar quando começaram, se são intermitentes, aumento de freqüência, quando melhoram, quando pioram. Lembre-se de informá-los ao veterinário para que ele possa realizar um diagnóstico preciso. Nunca omita informações.

Cuidado! Isto pode ser sinal de alguma doença se seu cão estiver diferente.

Os donos que observam e cuidam de seus animais de estimação, sabem reconhecer precocemente os sinais de doenças. Aqueles que sabem como um animal saudável age, como ele se sente e qual o cheiro dele, podem perceber diferenças no comportamento e no corpo dele, e então decidir se uma visita ao veterinário é necessária.Cães e gatos saudáveis têm temperatura corporal de 38-39 graus Celcius, freqüência respiratória de 15-20 movimentos/min., e freqüência cardíaca de 80-120 bpm. Eles têm as membranas mucosas (dentro das pálpebras, gengivas, face interna dos lábios, língua) rosadas. Eles têm ouvidos limpos e sem mal cheiro, pelagem uniforme, olhos brilhantes.