A CHAMA DA ALMA
Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande
doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto
mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso
palácio se enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o
rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não
estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e
renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se
contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia
meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na
alma. Sentia-seem tormenta. E o rei era virtuoso e amado por todos.
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver
daquela forma, e ele lhe respondeu: "Acenda uma lamparina e passe por todas
as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo."
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague,
cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do
palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou:
"Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?"
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a
vida, se a chama apagasse, respondeu: "Majestade, eu não vi absolutamente
nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui
passando pelas salas, e não notei nada."
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: "Pois é assim
que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da
minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam."
"Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha
presença e não o contrário."
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem
que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas
que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre
agradáveis, sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os
gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.
***
Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça
da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação.
É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que
lhe orientará a vida.
Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do
respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens
saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam
positivamente a sociedade onde vivem.
Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como
desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados
como o sábio.
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de texto da obra A paz
começa com você, ed. Gente, autoria de O'Donnel, e cap. 3 da obra Momentos
de Consciência, de Divaldo Pereira Franco.
Havia um rei que apesar de ser muito rico, tinha a fama de ser um grande
doador, desapegado de sua riqueza. De uma forma bastante estranha, quanto
mais ele doava ao seu povo, auxiliando-o, mais os cofres do seu fabuloso
palácio se enchiam.
Um dia, um sábio que estava passando por muitas dificuldades, procurou o
rei. Ele queria descobrir qual era o segredo daquele monarca.
Como sábio, ele pensava e não conseguia entender como é que o rei, que não
estudava as sagradas escrituras, nem levava uma vida de penitência e
renúncia, ao contrário, vivia rodeado de luxo e riquezas, podia não se
contaminar com tantas coisas materiais.
Afinal, ele, como sábio, havia renunciado a todos os bens da terra, vivia
meditando e estudando e, contudo, se reconhecia com muitas dificuldades na
alma. Sentia-se
Ao chegar em frente ao rei, perguntou-lhe qual era o segredo de viver
daquela forma, e ele lhe respondeu: "Acenda uma lamparina e passe por todas
as dependências do palácio e você descobrirá qual é o meu segredo."
Porém, há uma condição: se você deixar que a chama da lamparina se apague,
cairá morto no mesmo instante.
O sábio pegou uma lamparina, acendeu e começou a visitar todas as salas do
palácio. Duas horas depois voltou à presença do rei, que lhe perguntou:
"Você conseguiu ver todas as minhas riquezas?"
O sábio, que ainda estava tremendo da experiência porque temia perder a
vida, se a chama apagasse, respondeu: "Majestade, eu não vi absolutamente
nada. Estava tão preocupado em manter acesa a chama da lamparina que só fui
passando pelas salas, e não notei nada."
Com o olhar cheio de misericórdia, o rei contou o seu segredo: "Pois é assim
que eu vivo. Tenho toda minha atenção voltada para manter acesa a chama da
minha alma que, embora tenha tantas riquezas, elas não me afetam."
"Tenho a consciência de que sou eu que preciso iluminar meu mundo com minha
presença e não o contrário."
O sábio representa na história as pessoas insatisfeitas, aquelas que dizem
que nada lhes sai bem. Vivem irritadas e afirmam ter raiva da vida.
O rei representa as criaturas tranqüilas, ajustadas, confiantes. Criaturas
que são candidatas ao triunfo nas atividades que se dedicam. São sempre
agradáveis, sociáveis e estimuladoras.
Quando se tornam líderes, são criativas, dignas e enriquecedoras.
Deste último grupo saem os que promovem o desenvolvimento da sociedade, os
gênios criadores e os grandes cultivadores da verdade.
***
Com ligeiras variações, é o lar que responde pela felicidade ou a desgraça
da criatura. É o lar que gera pessoas de bem ou os candidatos à perturbação.
É na infância que o espírito encarnado define a sua escala de valores que
lhe orientará a vida.
Por tudo isto, o carinho, na infância, o amor e a ternura, ao lado do
respeito que merece a criança, são fundamentais para a formação de homens
saudáveis, ricos de beleza, de bondade, de amor que influenciam
positivamente a sociedade onde vivem.
Em nossas mãos, na condição de pais, repousa a grande decisão: como
desejamos que sejam os nossos filhos tranqüilos como o rei ou atormentados
como o sábio.
Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de texto da obra A paz
começa com você, ed. Gente, autoria de O'Donnel, e cap. 3 da obra Momentos
de Consciência, de Divaldo Pereira Franco.
0 comentários:
Postar um comentário