A chanchada continua
José Lewgoy era mais que um ator. Era uma personagem brasileira. Fazia parte do trio de ouro da chanchada. Grande Otelo era o neguinho safado, Oscarito, o branquelo malandro e Lewgoy o eterno vilão, milionário malvado, traficante, bandido de Faroeste, mágico de turbante, grego de camisola.
Seu período de grande fama foi nos anos 50, quando o cinema brasileiro fazia o pastiche dos musicais e americanos, quando não tínhamos um cinema próprio e ficávamos na caricatura do cinema dos outros. Nesses atores havia uma cor brasileira profunda, de um tempo sem TV, com rádio e cinema, mas que marcou os fundamentos do moderno teatro e cinema no Brasil.
Mas José Lewgoy era muito mais que um cômico. Ator de fina formação, foi de “Carnaval no Fogo” até Shakespeare, e ajudou a definir o moderno cinema brasileiro. Era um homem bom e só fazia papel de canalha. E se foi. Devemos chorar a morte deste bandido tão querido. Pois tantos outros de verdade ainda ficaram por aqui. Lewgoy foi para o céu, mas a chanchada continua...
Seu período de grande fama foi nos anos 50, quando o cinema brasileiro fazia o pastiche dos musicais e americanos, quando não tínhamos um cinema próprio e ficávamos na caricatura do cinema dos outros. Nesses atores havia uma cor brasileira profunda, de um tempo sem TV, com rádio e cinema, mas que marcou os fundamentos do moderno teatro e cinema no Brasil.
Mas José Lewgoy era muito mais que um cômico. Ator de fina formação, foi de “Carnaval no Fogo” até Shakespeare, e ajudou a definir o moderno cinema brasileiro. Era um homem bom e só fazia papel de canalha. E se foi. Devemos chorar a morte deste bandido tão querido. Pois tantos outros de verdade ainda ficaram por aqui. Lewgoy foi para o céu, mas a chanchada continua...
0 comentários:
Postar um comentário