A crise dos 40

A crise dos 40
A constante renovação de quadros numa empresa é uma ameaça aos profissionais que entram na faixa dos 40. Para não perder o emprego, eles necessitam atualizar-se.
Esta é a regra de ouro para quem já entrou na faixa dos 40 e passou a se preocupar com o colesterol. A experiência e o conhecimento detalhado dos procedimentos internos de uma empresa já não são mais tão valorizados como até bem pouco tempo atrás, porque a dinâmica dos negócios se tornou frenética e em alguns casos quase selvagem.
Com a necessidade da maioria das empresas de ajustar seu quadro de funcionários e suas técnicas de produção, o resultado quase sempre é a busca de pessoal mais adaptado às novas necessidades e isso em geral afeta os que já estão empregados há mais tempo.
Se desemprego é difícil para um profissional com até 35 anos, para quem tem mais de 40 anos a demissão pode ser traumática, porque o recomeço vai implicar mudanças de comportamento, de atividade, de nível de renda e até de cidade. Para quem já começava a pensar em aposentaria, qualquer uma dessas mudanças pode soar como uma frustração irremediável.
A "crise dos 40", seja ela causada ou não pelo desemprego, "pode ser contornada sem maiores problemas desde que a pessoa admita a necessidade de mudar e de explorar novas áreas de atividade"
Para quem entrou na faixa de risco dos 40 anos, é muito importante verificar se o seu emprego pode ou não estar ameaçado por mudanças tecnológicas, como por exemplo: a informatização. Para descobrir isso é necessário buscar informações de publicações ou de conversas com amigos e consultores.
Se a ameaça existir, inicie imediatamente um programa de atualização de conhecimentos e revisão de condutas, para evitar ser apanhado se surpresa por um possível ajuste interno nos métodos de produção e gerenciamento.
A atualização pode ser alcançada através da leitura de jornais e revistas técnicas ou de negócios e livros sobre novos modelos de gestão. Isso permitirá que o profissional esteja informado sobre os grandes temas em debate no meio empresarial, o que pode, no mínimo, ajudá-lo a descobrir novas oportunidades.
Também é indispensável buscar um aperfeiçoamento profissional através de cursos informática, Internet e principalmente reciclagem profissional.
Saber usar um computador e conhecer as formas de obter a máxima eficiência pode marcar a diferença entre manter ou perder o cargo, em caso de remanejamento de pessoal. Além da capacidade e atualização, o profissional na faixa dos 40 deve reavaliar a sua conduta pessoal dentro da empresa. Normalmente uma pessoa que trabalha há muito tempo numa empresa tende a desenvolver um pessimismo crônico que pode chegar até amargura e desilusão.
Isso é fruto das inevitáveis frustrações que sempre acontecem num ambiente de trabalho. Um profissional amargurado e queixoso acaba sendo encarado por seus colegas e superiores como um "chato", o que conta pontos negativos se ocorrer a necessidade de demitir pessoal.
Evite ser arrogante, procure aprender com os colegas ou superiores mais jovens. Eles não têm a mesma experiência que os mais velhos adquiriram, mas podem das informações muito importantes sobre novos processos e técnicas de produção ou administração. Se você conseguir combinar experiência com atualização, qualquer superior pensará três vezes antes de mandá-lo embora.
Adote sempre uma atitude flexível, não seja radical, negocie novas posições na organização.

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