As coisas querem a guerra

As coisas querem a guerra
Ninguém quer a guerra. Nem a ONU, nem a Europa, ninguém. Nem é o Bush que quer a guerra, são as coisas. É a indústria bélica, é a lógica dos canhões, das bombas inteligentes.

Há uma máquina desejante nos USA querendo, melhor dizendo, precisando guerrear. O próprio Bush é filho dessa máquina que o elegeu, que o desejou, a máquina da indústria de armas, a máquina do tabaco, a maquina do aço. Essa máquina começa no antigo desejo de domínio que os americanos têm desde seu nascimento como país.

O mercado como guerra. É a mesma máquina que deseja o lucro total, o domínio econômico. Hoje as coisas mandam mais que os homens. Bush obedece as coisas. Provavelmente atacará perto do 11 de setembro. Mas não apenas como resposta ao ataque do Osama.

A máquina também precisa mostrar ao mundo todo seu poder imperial. A guerra não vai adiantar nada. Só vai unir o Oriente todo contra nós. O mundo entrou numa fase onde nenhuma palavra basta, nem razão, nada. Só a lógica das coisas. O desejo das coisas. E as coisas não falam, mas as coisas podem destruir o mundo.

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